A Creditas, fintech de crédito com garantias, divulgou seus números do primeiro trimestre. A carteira de crédito teve alta anual de 73,1%, a R$ 1,545 bilhão. A originação de crédito no período foi de R$ 420,7 milhões, 56,7% acima do originado no primeiro trimestre de 2020.
As receitas da Creditas tiveram alta anual de 49,6%, a R$ 124,2 milhões. Ainda assim, a companhia registrou prejuízo de R$ 64,6 milhões, 25,7% pior que o rombo de R$ 51,4 milhões registrado de janeiro a março do ano passado.
Segundo a Creditas, a melhora na receita é reflexo da reaceleração observada desde o terceiro trimestre do ano passado e da expansão do portfólio de crédito. “A contínua boa qualidade do nosso portfólio de crédito e a resiliência dos mercados de capitais nos permitiram retomar o caminho de crescimento acelerado que tínhamos antes da pandemia de covid-19 e resultaram em uma originação recorde no trimestre”.
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A Creditas afirma ainda que no primeiro trimestre recebeu uma linha de crédito de R$ 160 milhões do BID Invest, unidade do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), continuando com sua estratégia de diversificar as fontes de funding.
A fintech, que se tornou unicórnio - startup avaliada em mais de US$ 1 bilhão - em dezembro, numa rodada de captação de US$ 255 milhões, começou a divulgar seus dados financeiros em busca de maior transparência. A companhia é candidata natural a fazer um IPO.
Fundada pelo espanhol Sergio Furio, a Creditas nasceu fazendo crédito com garantia imobiliária e com garantia de veículos. Posteriormente, incorporou consignado e financiamento de bens de consumo com garantia ao portfólio. No começo deste ano, comprou a Bcredi, plataforma de home equity e crédito imobiliário liderada por Maria Teresa Fornea.
