Brasil quer atrair nômades digitais, profissionais que podem trabalhar de qualquer lugar. Veja como

Levantamento aponta que há 35 milhões de trabalhadores com esse perfil no mundo, com renda superior a R$ 34 mil por mês. País já tem visto especial para atrair essa mão de obra
Depois de viver a experiência de nômade digital, Patrícia Corrêa agora quer investir neste nicho Foto: Acervo pessoal

SÃO PAULO E RIO - O Brasil entrou na disputa para atrair os chamados nômades digitais, trabalhadores qualificados de alta renda que podem trabalhar de qualquer lugar, um estilo de vida que ganhou força com o home office na pandemia.

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O Relatório Global de Tendências Migratórias 2022 da Fragomen, empresa especializada em serviços de imigração mundial, estima que 35 milhões  de profissionais tenham esse perfil no mundo e prevê que o número pode chegar a um bilhão em 2035.

Cerca de 40% deles têm renda superior a R$ 34 mil por mês e chegam a gastar em torno de R$ 4,2 milhões por ano.

Foi de olho nesse grupo seleto que o Conselho Nacional de Imigração, do Ministério da Justiça, regulamentou na semana passada a criação de um visto especial .

Tel Aviv subiu e ficou em primeiro lugar Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
A Torre Eiffel, em Paris: cidade desceu uma posição no ranking das cidades mais caras do mundo Foto: PHILIPPE LOPEZ / AFP
Cingapura. A vista aérea do circuito nas ruas de Marina Bay Foto: Tim Chong / Reuters
Zurique, na Suíça, divide posição com Paris e Hong Kong Foto: Jan Geerk / Divulgação
Hong Kong se manteve no topo do ranking das cidades mais caras do mundo, ocupando a quinta posição Foto: Bloomberg
Nova York retoma a sétima posição do ranking. Foto: Bloomberg
Genebra, onde fica a sede da Organização Mundial do Comércio (OMC), fica na sétima posição Foto: Fabrice Coffrini / AFP
Copenhagem, na Dinamarca, aparece em oitavo lugar, na frente de Los Angeles no ranking Foto: Bax Lindhardt / Reuters
Los Angeles se manteve em nono lugar. Foto: Pixabay
Osaka, no Japão, caiu para a última posição no top10 Foto: Pixabay

 

A ideia é permitir que estrangeiros possam ficar por um ano (com possibilidade de prorrogação) aqui, mesmo vinculados a empresas do exterior. A mudança abre oportunidades para setores como os de hospedagem e escritórios compartilhados.

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O foco está em executivos, especialistas, gestores de investimentos, criadores de conteúdo e outros profissionais que só precisam de um laptop e uma boa conexão para produzir.

Veja os países que já têm esse tipo de visto e que também estão na disputa pelos nômades digitais e conheça histórias de pessoas que pulam de um país para outro sem abrir mão do emprego. 

Tel Aviv subiu e ficou em primeiro lugar Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
A Torre Eiffel, em Paris: cidade desceu uma posição no ranking das cidades mais caras do mundo Foto: PHILIPPE LOPEZ / AFP
Cingapura. A vista aérea do circuito nas ruas de Marina Bay Foto: Tim Chong / Reuters
Zurique, na Suíça, divide posição com Paris e Hong Kong Foto: Jan Geerk / Divulgação
Hong Kong se manteve no topo do ranking das cidades mais caras do mundo, ocupando a quinta posição Foto: Bloomberg
Nova York retoma a sétima posição do ranking. Foto: Bloomberg
Genebra, onde fica a sede da Organização Mundial do Comércio (OMC), fica na sétima posição Foto: Fabrice Coffrini / AFP
Copenhagem, na Dinamarca, aparece em oitavo lugar, na frente de Los Angeles no ranking Foto: Bax Lindhardt / Reuters
Los Angeles se manteve em nono lugar. Foto: Pixabay
Osaka, no Japão, caiu para a última posição no top10 Foto: Pixabay