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PublicaçõesBoletim Rio Exporta

Seja bem-vindo(a) ao boletim Rio Exporta. Produzido pela Firjan, é um periódico mensal que apresenta de forma detalhada os dados e análises sobre o comércio exterior fluminense: exportações, importações, saldo comercial e corrente de comércio.

Desde 2020, criamos um novo formato para visualização dos dados. Agora você pode navegar pela ferramenta pelos temas gerais, com detalhamento do conteúdo ao aplicar filtros específicos, de acordo com seu interesse. 

Destaques do comércio exterior do Rio de Janeiro | Regionais 2024

  • Em 2023, o estado do Rio de Janeiro acumulou uma corrente de comércio de US$ 76 bilhões, apresentando um cenário de estabilidade em relação ao ano anterior, com crescimento de 3%. O aumento de 4% nas exportações (US$ 49,7 bilhões) junto com a estabilidade nos valores de importação (US$ 25,8 bilhões), contribuíram para um saldo comercial superavitário em US$ 23,8 bilhões. 

    Excluindo a capital fluminense, as regionais do estado alcançaram US$ 25 bilhões em vendas internacionais, valor que representou 50% exportações de todo estado. Já no que se refere às importações, a participação foi de 73%, totalizando US$ 18,8 bilhões em 2023.

    Cabe observar que o critério de classificação das exportações por municípios é diferente daquele utilizado nas exportações por Unidades da Federação, pois este considera o domicílio fiscal da exportadora (e não o estado produtor). Logo, o total computado (de um mesmo período) para a exportação por UF não será idêntico à soma das exportações dos municípios daquela determinada Unidade da Federação.

  • No acumulado anual de 2023, as empresas da capital fluminense registraram uma corrente de comércio de US$ 31,8 bilhões, valor 4% superior ao de 2022. Esse resultado é consequência do avanço de 13% nas exportações do município do Rio de Janeiro (US$ 24,7 bilhões), reflexo do crescimento de 19% nas vendas de óleos brutos de petróleo (US$ 20,1 bilhões). 

    Em relação aos países parceiros, a China (US$ 10,7 bilhões) se manteve como principal destino dos embarques da capital fluminense, com 43% de participação. Além disso, vale destacar o incremento de 76% nas vendas para os Países Baixos (US$ 2,3 bilhões).

    Nas importações, as compras internacionais da capital fluminense recuaram 18%, alcançando US$ 7,1 bilhões. Tal redução foi consequência da diminuição de 18% nas importações de energia elétrica (US$ 1,1 bilhão). Por outro lado, as compras de medicamentos (US$ 439 milhões), produto que possui preço médio de US$ 183,95, cresceram 38%. Em relação a mercados parceiros, os EUA (US$ 1,6 bilhão) se mantiveram como principal origem das importações da capital 
    fluminense, com participação de 23%.

  • Com relação à corrente de comércio, Caxias e Região teve redução de 14%, totalizando US$ 20,3 bilhões no acumulado anual de 2023. Nas exportações (US$ 15,4 bilhões), apesar da China (US$ 5,4 bilhões) manter a posição de principal parceiro, vale destacar o crescimento de 92% nos embarques para Singapura (US$ 2,3 bilhões), sobretudo de óleos brutos de petróleo.

    Em relação aos municípios, Duque de Caxias (US$ 15,4 bilhões) permaneceu como o principal município exportador da região, além disso, Belford Roxo se destacou com crescimento de 8% nas vendas internacionais, número impulsionado pelo aumento das exportações de preparações antidetonantes (US$ 16 milhões).

    Nas importações, os desembarques internacionais de Caxias e Região (US$ 4,9 bilhões) diminuíram em 8%. Tal cenário pode ser explicado pela redução de 17% nas compras de óleos brutos de petróleo (US$ 2,8 bilhões), principal produto da pauta importadora da região. Em relação aos municípios, destacam-se as importações de Belford Roxo (US$ 1,1 bilhão), oriundas principalmente de Alemanha (US$ 383 milhões) e Suíça (US$ 345 milhões).

  • Em 2023, as empresas localizadas na região Centro-Norte somaram uma corrente de comércio de US$ 22,9 milhões, redução de 14% frente ao ano anterior. No total, as vendas internacionais da regional alcançaram US$ 4,4 milhões, destacando-se as exportações de Cadeados, fechaduras e ferrolhos (US$ 856 mil), com destino, principalmente, para a Bolívia.

    Em relação aos municípios, destaca-se o aumento de 22% nas vendas de Soutiens, cintas, espartilhos e suspensórios (US$ 583 mil) oriundas de Nova Friburgo (US$ 2,8 milhões), município que concentrou 64% das vendas internacionais da região.

    No que se refere às importações, as compras internacionais da regional Centro-Norte (US$ 18,5 milhões) reduziram em 18%. Tal redução pode ser explicada pelo recuo de 36% nas importações de coques de petróleo (US$ 4,5 milhões). Entre os municípios, é possível destacar o aumento de 60% nas compras internacionais de Nova Friburgo (US$ 7,6 milhões), valor explicado pelo crescimento de 482% dos desembarques de vinhos de uvas frescas (US$ 2,3 milhões). Além disso, a China (US$ 5,1 milhões) consolidou-se como segundo principal fornecedor de produtos da região, com 27% de participação.

  • No acumulado anual de 2023, a regional Centro-Sul fluminense apresentou aumento de 10% em sua corrente de comércio, registrando US$ 297 milhões. Nesse cenário, foram registrados US$ 76,3 milhões em exportações e US$ 221 milhões em importações, o que representou um saldo comercial deficitário em US$ 145 milhões. 

    No quesito exportações, houve redução de 22% em relação a 2022, cenário que foi consequência da diminuição de 34% nas vendas de outras preparações de carne (US$ 35 milhões) e de 27% nos embarques de outras chapas e folhas de plástico (US$ 20,5 milhões), que representam os dois principais produtos da pauta exportadora da região. Por outro lado, destaca-se o aumento de 483% nas vendas de minérios de cobre (US$ 4,4 milhões), sobretudo com destino à China, país que atingiu o posto de terceiro principal destino das vendas da região.

    Nas importações, a região somou US$ 221 milhões, representando um aumento de 29% frente a 2022. Destacaram-se as compras de turborreatores, turbopropulsores e outras turbinas a gás (US$ 86,8 milhões) com variação superior a 1000%. Em relação aos países, os EUA (US$ 103 milhões) se mantiveram como principal origem das importações da regional, com 47% de participação.

  • No ano de 2023, a corrente de comércio da região Leste fluminense apresentou redução de 10%, alcançando US$ 1,1 bilhão. No que se refere às exportações, a regional somou US$ 340 milhões, diminuição de 51% se comparado ao ano anterior. Tal situação é explicada pelo decréscimo de 58% nas vendas de óleos brutos de petróleo (US$ 250 milhões), produto que compõe 73% da pauta exportadora da região. 

    Vale destacar o crescimento de 227% nos embarques com destino à Singapura (US$ 199 milhões). Em relação aos municípios, destaca-se o crescimento de 17% nas vendas internacionais de Tanguá (US$ 15,8 milhões), reflexo do aumento de 658% nas exportações de gorduras e óleos de peixes (US$ 3,2 milhões) originárias no município.

    Já nas importações, o Leste fluminense acumulou US$ 774 milhões, representando um avanço de 44% em relação ao ano anterior. Esse valor é resultado do aumento de mais de 1000% nas compras de tubos e perfis ocos de ferro ou aço (US$ 113 milhões) provenientes, sobretudo, da Alemanha, país que, por sua vez, foi a principal origem das importações da região, com 27% de participação. Além disso, vale destacar o aumento de mais de 1000% nos desembarques de aparelhos elétricos para telefonia (US$ 16,9 milhões) originários da China.

  • No acumulado anual de 2023, a corrente de comércio da região Noroeste fluminense totalizou US$ 2,8 milhões, recuo de 24% comparado ao ano anterior. Apesar do resultado, as exportações das empresas da região Nordeste cresceram 27%, somando US$ 325 mil, impulsionadas, principalmente, pelo crescimento de 144% nas vendas de café (US$ 163 mil) originadas no município de Varre-Sai e destinadas sobretudo para o Uruguai, país que manteve o posto de principal destino das vendas da região, com 69% de participação.

    Já nas importações (US$ 2,5 milhões), houve retração de 28% nos desembarques internacionais da regional Noroeste fluminense. Essa situação pode ser explicada pelo recuo de 54% nas compras de máquinas e aparelhos (US$ 187 mil). Por outro lado, vale destacar o aumento de 276% nas importações de maçãs, peras e marmelos (US$ 326 mil) oriundos de Portugal. 

    Em relação aos municípios, Santo Antônio de Pádua (US$ 1,1 milhão) chama atenção, com um crescimento de 93% nas compras internacionais, com destaque para as compras de peixes congelados (US$ 302 mil) e carnes congeladas (US$ 255 mil), ambas com aumento superior a 20%.

  • No ano de 2023, a regional Norte fluminense registrou uma corrente de comércio de US$ 5,3 bilhões, crescimento de 49% comparado a 2022 e um saldo comercial superavitário de US$ 2,4 bilhões. Nas exportações, a região somou US$ 3,8 bilhões, aumento de 51%. Esse acréscimo está relacionado ao crescimento de 85% nas vendas internacionais de São João da Barra (US$ 3,6 bilhões), município responsável por 97% das exportações de óleos brutos de petróleo da região, produto que compõe a maior parte da pauta exportadora do norte fluminense.

    Além disso, máquinas e aparelhos (US$ 20,2 milhões) apresentaram crescimento de 859% nas exportações. Nas importações, as compras de região aumentaram em 42%, alcançando US$ 1,4 bilhão, reflexo do crescimento nas importações nos 5 principais produtos da região. Dentre estes, quatro possuem valor agregado alto e preço médio acima de US$ 30. 

    Além disso, com um aumento de 94%, os EUA (US$ 492 milhões) permanecem como a principal origem das compras internacionais da região norte fluminense. Nesse sentido, Macaé (US$ 795 milhões) se destacou com uma variação positiva de mais de 100% nos desembarques oriundos dos EUA em relação ao ano anterior, representando o principal destino dos produtos provenientes do país na região.

  • Em 2023, Nova Iguaçu e Região registrou uma corrente de comércio de US$ 3,3 bilhões, valor 39% superior ao registrado em 2022. Com relação às exportações, houve crescimento de 41%, reflexo do aumento de 41% dos embarques com origem no município de Itaguaí (US$ 3 bilhões), destinados, sobretudo, para a China (US$ 2,4 bilhões). 

    Em relação aos produtos, vale destacar as vendas de preparações capilares (US$ 11,7 milhões), as quais têm como principal origem o município de Seropédica, que exportou US$ 10,4 milhões do produto, o que representa 89% das vendas internacionais de preparações capilares.

    Já nas importações, as compras de Nova Iguaçu e Região apresentaram crescimento de 21%, totalizando US$ 239 milhões. Assim como nas exportações, a China se manteve como principal parceiro comercial da região, com as compras oriundas desse país alcançando US$ 65,6 milhões. 

    No que se refere a produtos, destaca-se um aumento de 992% nos desembarques de medicamentos (US$ 12,9 milhões) originários principalmente do México. Já em relação aos municípios, Seropédica (US$ 108 milhões) se destacou com um aumento de 46% nas importações, com destaque para os desembarques de preparações para higiene bucal (US$ 15,7 milhões).

  • No acumulado anual de 2023, as empresas localizadas na região Serrana somaram uma corrente de comércio de US$ 7,1 bilhões, avanço de 17%. Nas exportações, os embarques totalizaram US$ 562 milhões, destaque para o crescimento de 67% nas vendas de turborreatores e outras turbinas a gás (US$ 355 milhões), produto que apresenta preço médio de US$ 14.626 e tem como principal destino os EUA. 

    Em relação aos municípios, Petrópolis se destacou com uma variação positiva de 43%, alcançando US$ 561 milhões, valor que representa praticamente 100% das exportações da regional.

    Com relação às importações, as compras da região Serrana incrementaram 15% se comparadas com 2022, somando US$ 6,6 bilhões. Os EUA (US$ 4,7 bilhões), permaneceram como principal origem dos desembarques da regional, com 72% de participação, porém, a França (US$ 902 milhões) se destacou com crescimento de 28% em relação ao ano anterior. 

    Consequência do aumento de 61% nas importações de veios de transmissão (US$ 92,2 milhões) provenientes do país. No que se refere a produtos, turborreatores e outras turbinas a gás (US$ 5,6 bilhões), produto que representou 85% da pauta importadora da região, apresentou crescimento de 15%.

  • Em 2023, a região Sul fluminense totalizou US$ 6,3 bilhões em sua corrente de comércio, avanço de 12% em relação a 2022. Nas exportações, os embarques totalizaram US$ 1,7 bilhão, com destaque para o aumento de mais de 1000% nas vendas de Angra dos Reis (US$ 135 milhões), que foram, em sua maioria, de máquinas e aparelhos mecânicos (US$ 81,4 milhões) destinadas, principalmente, para a Suíça (US$ 131 milhões). 

    Além disso, Resende (US$ 571 milhões) se manteve como principal município exportador da regional, com destaque para as vendas internacionais de veículos automóveis para transporte de mercadorias (US$ 178 milhões) e automóveis de passageiros (US$ 93 milhões).

    Já nas importações, as compras internacionais da região Sul avançaram 24% com relação a 2022, totalizando US$ 4,6 bilhões. Esse resultado pode ser explicado pelo crescimento de 228% nos desembarques de coques e semicoques (US$ 1,2 bilhão), produto que representou 26% das importações totais da região.

    Ainda em relação aos produtos, as importações de hulhas e briquetes (US$ 525 milhões) apresentaram avanço de 126%. Considerando os principais mercados 
    parceiros, os 5 maiores mercados de origens das importações da região Sul apresentaram variações positivas em 2023 (China, 7%; Colômbia, 249%; México, 86%; Austrália, 570% e Chile, 1%).

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